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1911
Neste Portugal de seis milhões de habitantes, com uma taxa de analfabetismo de 75%, a República recém-instaurada, de evidente pendor jacobino e anti-clerical, publica os seus principais esteios legais, designadamente a Lei de Separação do Estado Igrejas e a Constituição. Ao mesmo tempo, cria as Universidades de Lisboa e do Porto e reforma o Ensino Primário. O Partido Republicano divide-se e Afonso Costa sobressai. De Espanha, as primeiras incursões monárquicas, que o novo poder consegue jugular com relativa facilidade. Do interior, a crescente afirmação reivindicativa dos operários e trabalhadores agrícolas reprimida pelos sucessivos governos.