Terça-feira, 4 de Outubro de 1910O rei foge para Mafra00624



Quando os cruzadores S. Rafael e Adamastor tomam posição frente ao Palácio das Necessidades, o pânico apodera-se de quantos aí se encontravam.
D. Manuel refugia-se na tapada, no pavilhão de
D. Carlos.
Após o bombardeamento, Teixeira de Sousa insiste com o rei para que ele abandone o Palácio. Hesita, «não iriam dizer que ele desertara?», mas, cerca das duas da tarde, acaba por fugir pelas traseiras, dirigindo-se para Mafra, de automóvel, acompanhado pelo marquês do Faial e pelo
Conde de Sabugosa, tendo sido escoltado até à Buraca pelo 3.º esquadrão da Guarda Municipal. Ao mesmo tempo, avisa a mãe e a avó, que se encontravam no Palácio de Sintra, para se lhe juntarem em Mafra.
ano:
1910 | tema:
Vida Política